Na postagem passada, vimos que a data exata do cumprimento da visão de Hiram Edson foi às 7 horas da manhã do dia 23 de outubro de 1844,15 horas do mesmo dia em Jerusalém. Esta era a hora do sacrifício da tarde.
"Atualmente, modernos programas de Astronomia e de Calendários para computador nos auxiliam a averiguar a precisão do esquema profético. Quando é dado ao excelente programa de astronomia Redshift 2 para que retroceda exatos 2.300 anos desde as 15h de 23 de outubro de 1.844, a tela do computador exibe, como resultado, o céu de Jerusalém às 15h do dia 29 de outubro de 457 a.C., que foi a hora do sacrifício da tarde do Dia da Expiação naquele ano.
Apenas este fato já é muito impressionante! Mas, quando vamos além e clicamos para que o programa avance 486,5 anos - referentes às 69,5 semanas que conduzem até o tempo em que se faria 'cessar o sacrifício e a oferta de manjares' (Dan. 9:27) - o monitor exibe o céu da noite do dia 26 de abril de 31 d.C. Lembrando que o dia bíblico começa e termina ao pôr-do-sol, chegamos, na verdade, ao dia 26-27 de abril; e o dia 27 de abril foi, de fato, uma sexta-feira, o dia da crucifixão!
Sabemos que esse foi realmente o dia da crucifixão porque 27 de abril de 31 d.C. foi também o dia 15 do primeiro mês judaico, quando, de acordo com os evangelistas, Jesus morreu. O meio da septuagésima semana caiu na noite de 26 de abril porque foi naquela noite que Jesus celebrou Sua última Páscoa com os discípulos, instituiu a Santa Ceia como memorial de Sua morte e tomou sobre Si os pecados da raça humana no horto do Getsêmani. Foi naquela noite que Jesus declarou: 'É chegada a hora' (Jo 17:1). Ele sabia que o tempo profético havia expirado ali.
Em João 18:39, Pilatos declara: Tendes, porém, por costume que eu vos solte alguém por ocasião da páscoa; quereis, pois, que vos solte o rei dos judeus?
Ao cair da tarde, como era o dia da preparação, isto é, a véspera do sábado, José de Arimatéia, ilustre membro do sinédrio, que também esperava o reino de Deus, cobrando ânimo foi Pilatos e pediu o corpo de Jesus.Mar 15:42e43
A páscoa foi instituída por ocasião da saída do povo de Israel do Egito, era comemorada ao por do sol do décimo quarto dia do primeiro mês, mas comida já nas primeiras horas do décimo quinto dia. Lev.23:5
Ao irromper dos lábios de Cristo o grande brado: "Está consumado" (João 19:30), oficiavam os sacerdotes no templo. Era a hora do sacrifício da tarde. O cordeiro, que representava Cristo, fora levado para ser morto. Trajando o significativo e belo vestuário, estava o sacerdote com o cutelo erguido, qual Abraão quando prestes a matar o filho. Vivamente interessado, o povo acompanhava a cena. Mas eis que a Terra treme e vacila; pois o próprio Senhor Se aproxima. Com ruído rompe-se de alto a baixo o véu interior do templo, rasgado por mão invisível, expondo aos olhares da multidão um lugar dantes pleno da presença divina. Ali habitara o shekinah. Ali manifestara Deus Sua glória sobre o propiciatório. Ninguém, senão o sumo sacerdote, jamais erguera o véu que separava esse compartimento do resto do templo. Nele penetrava uma vez por ano, para fazer expiação pelos pecados do povo. Mas eis que esse véu é rasgado em dois. O santíssimo do santuário terrestre não mais é um lugar sagrado.
Tudo é terror e confusão. O sacerdote está para matar a vítima; mas o cutelo cai-lhe da mão paralisada, e o cordeiro escapa. O tipo encontrara o antítipo por ocasião da morte do Filho de Deus. Foi feito o grande sacrifício. Acha-se aberto o caminho para o santíssimo. Um novo, vivo caminho está para todos preparado. Não mais necessita a pecadora, aflita humanidade esperar a chegada do sumo sacerdote. Daí em diante, devia o Salvador oficiar como Sacerdote e Advogado no Céu dos Céus. Era como se uma voz viva houvesse dito aos adoradores: Agora têm fim todos os sacrifícios e ofertas pelo pecado. O Filho de Deus veio, segundo a Sua palavra: "Eis aqui venho (no princípio do Livro está escrito de Mim), para fazer, ó Deus, a Tua vontade." Heb. 10:7. "Por Seu próprio sangue, entrou uma vez no santuário, havendo efetuado uma eterna redenção." Heb. 9:12. DTN pag 756-757
Alexandre, Ancião jovem da IASD farrapos
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